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PJ detém 9 pessoas por burla, branqueamento de capitais e falsificação de documentos

Escrito por em 6 de Junho, 2025

IMG: Pixabay (Ilustrativa).

A Polícia Judiciária deteve nove pessoas, no âmbito da “Operação Flandres”, por suspeitas de envolvimento em crimes de burla qualificada, falsificação de documentos, falsidade informática e branqueamento de capitais.

Entre os detidos, quatro homens e cinco mulheres, com idades entre os 24 e os 64 anos, está também uma antiga bancária. Em causa está um esquema que terá lesado um cidadão estrangeiro em centenas de milhares de euros.

A investigação, conduzida pela Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, começou em maio de 2024, após uma entidade bancária nacional alertar para movimentações suspeitas na conta de um cliente residente em Angola, que negava ter realizado qualquer operação em Portugal, já que se encontrava fora do país.

Apurou-se que alguém se fez passar por este cliente, num balcão em Lisboa, utilizando um documento de identidade belga falsificado. O principal suspeito, com residência na Bélgica, foi detido naquele país na sequência de um mandado europeu de detenção emitido por Portugal, com o apoio da Polícia Federal Belga e da Unidade de Informação Criminal da PJ.

Os detidos terão atuado em rede, partilhando tarefas como o acesso a dados bancários da vítima, falsificação de documentos e movimentações financeiras para dissimular os lucros do crime.

Durante a operação, foram realizadas 15 buscas domiciliárias, que resultaram na apreensão de documentos, equipamentos informáticos e de telecomunicações, viaturas de luxo, estupefacientes e munições.

Os oito detidos em território nacional vão agora ser presentes a tribunal para primeiro interrogatório judicial e eventual aplicação de medidas de coação.