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Jovens não se preocupam com a quantidade de sal ingerido

Escrito por em 16 de Novembro, 2023

65,8% dos portugueses com idade compreendida entre os 18 e os 29 anos não estão preocupados com a quantidade de sal ingerido revela o estudo “Sal: Hábitos e preocupações alimentares dos portugueses”, realizado pela empresa qampo, que demonstra que a preocupação em evitar ou reduzir o consumo de sal só começa realmente a partir dos 70 anos.

O mesmo estudo mostra que, embora cientes de que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda para um adulto o consumo máximo de 5g de sal por dia, 21,9% dos inquiridos admite consumir sal um pouco acima do que é recomendável. 3,5% assume mesmo que esse consumo é “em excesso”. No entanto, as mulheres (69,3%) são as que revelam mais preocupação em evitar ou reduzir o consumo de sal. Por faixa etária a preocupação aumenta progressivamente com a idade tanto nas mulheres como nos homens, sendo que é a partir dos 70 anos (84,2%) que existe um maior cuidado na redução do consumo de sal.

Com 25,3% dos entrevistados a reconhecer que o seu médico já lhe recomendou uma alimentação mais saudável e a redução do consumo de sal, 32,7% refere recorrer habitualmente a alternativas ao sal. A salicórnia, planta que nasce nas rias e assume naturalmente o sabor salgado graças à absorção direta do sal do mar/solo onde se desenvolve, é referida de forma espontânea por 3,7% dos inquiridos.

Quando questionados se já conhece ou ouviu falar desta halófita que contem menos 75% de sódio, 26,3% dos portugueses responde de forma positiva. Destes 26,6% revela mesmo conhecer que a planta substitui o sal e é uma planta de água salgada (9,1%). 11,8% reconhece o seu sabor salgado.

Os bens alimentares essenciais têm visto os seus preços a subir. No entanto, 55% dos entrevistados estaria disposto a pagar mais por uma alternativa saudável ao sal.

IMG: Pixabay (Ilustrativa).