Governo Português recolhe informações sobre incidente com flotilha humanitária em Tunes

IMG: Canva Pro (Ilustrativa).

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, afirmou esta terça-feira, em Pequim, que o Governo português está a recolher informações sobre o incidente que envolveu um dos barcos da flotilha humanitária Sumud, onde se encontram cidadãos portugueses, incluindo a coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua.

“As informações são muito limitadas e, portanto, eu não poderei acrescentar nada mais que não o facto de ir recolher precisamente mais conteúdo informativo para poder depois emitir alguma opinião”, disse Montenegro aos jornalistas, à margem da visita oficial à China.

Segundo Mariana Mortágua, o barco Family Boat, de bandeira portuguesa, foi atingido durante a noite por um drone que lançou um dispositivo incendiário, provocando um fogo a bordo. O incêndio foi controlado pela tripulação e passageiros, com recurso a extintores, mas terá colocado em risco os ocupantes.

A coordenadora do BE apelou a uma reação da comunidade internacional, sublinhando que ataques semelhantes já ocorreram em missões anteriores de apoio a Gaza.

Enquanto a organização Flotilha Global Sumud confirmou o ataque ao Family Boat, a Guarda Costeira da Tunísia negou a existência de qualquer ato hostil, assegurando num comunicado que “não existe qualquer ataque externo”.

A flotilha zarpou no domingo de Barcelona e apresenta-se como “a maior missão humanitária da história” para o território palestiniano de Gaza.